O mercado está exigindo indústrias cada vez mais inteligentes e eficazes para atender a demanda e as necessidades do consumidor. Uma forma de deixar a fábrica inteligente e produtiva envolve a aplicação de tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada.

Mas será que as empresas sabem como introduzir essas tendências dentro do parque fabril? 

Veja, neste post, qual a diferença entre realidade virtual e aumentada, como essas tecnologias podem beneficiar a indústria e como aplicá-las dentro do seu negócio.  

O que é realidade virtual? E a realidade aumentada?

Os termos realidade aumentada e realidade virtual até podem ter a nomenclatura semelhante. No entanto, seus significados estão longe de serem iguais. 

A realidade virtual envolve a criação de um ambiente 100% digitalizado que imita o mundo real, e que faz com que os usuários fiquem imersos nessa experiência. Já a realidade aumentada, por outro lado, busca trazer conteúdos digitais para o mundo físico. 

Ou seja, enquanto a realidade virtual tenta “levar” o mundo real para o mundo digitalizado, a realidade aumentada procura transportar elementos do mundo digital para o mundo real. 

Confuso? Vamos explicar…

O Pokémon GO é um jogo eletrônico que alcançou grande popularidade por usar a realidade aumentada. Nele, o jogador precisa acessar o aplicativo, abrir a câmera do smartphone e apontar para o local indicado para visualizar a criatura “materializada” na tela do celular. E, assim, realizar a captura. 

No caso desse jogo, a realidade aumentada foi responsável por “trazer” os pokémons (elementos do mundo digital) para dentro do smartphone dos usuários.  

Já no caso da realidade virtual, a situação é um pouco diferente. Em vez de um jogador acessar um elemento do mundo digital, ele é praticamente inserido dentro do cenário digitalizado por meio de tecnologias que possibilitam essa “passagem”. É o caso, por exemplo, de um óculos VR (virtual reality). Ou seja, com esse dispositivo, é como se o player “fechasse” os olhos e acordasse em outra dimensão.

Embora os dois exemplos acima estejam relacionados ao segmento de jogos, ambas as tecnologias (realidade virtual e realidade aumentada) foram desenvolvidas para beneficiar diferentes setores. E isso inclui, claro, a indústria. 

Como as realidades virtual e aumentada podem ajudar a indústria

Agora que já explicamos qual é a diferença entre a realidade virtual e a realidade aumentada, deixe-nos mostrar como essas tecnologias podem ajudar a indústria:

1- Aumento de produtividade

Já pensou se conseguir visualizar todo o chão de fábrica e acompanhar cada uma das etapas do processo produtivo na tela do smartphone?

Pois bem, com a integração da realidade virtual e aumentada, isso é possível! E essa visão pode contribuir para a indústria aumentar a produtividade do parque fabril e até melhorar a tomada de decisão. 

2- Suporte à resolução de problemas

Uma vez que se pode realizar reuniões no “mundo virtual” e estreitar a comunicação por meio de dispositivos e aplicativos com Inteligência Artificial (IA), a indústria pode oferecer suporte aos integrantes da equipe em tempo real. Inclusive solucionando problemas do cotidiano.   

3- Treinamento e simulação de tarefas

Uma das vantagens da realidade virtual e realidade aumentada é que as tecnologias entregam aos seus usuários conteúdos mais interativos e visuais.

Isso significa que a indústria pode usar desses mecanismos para simular tarefas, aumentar a segurança na execução dos trabalhos e até simplificar treinamentos. 

4- Redução de custos

Ao contar com a possibilidade de aplicar treinamentos, acompanhar os processos na tela de um smartphone e otimizar a execução das tarefas com a aplicação dessas tecnologias, a indústria pode, consequentemente, reduzir os custos logísticos e de produção. Diminuindo, assim, o tempo de serviço e até mesmo eliminando o índice de acidentes. 

5- Transformação digital

Outro benefício de aplicar a realidade virtual e a realidade aumentada dentro da indústria é que as tecnologias ajudam a manter a empresa atualizada e mais moderna. 

Nesse sentido, hoje, investir na transformação digital é importante para manter os negócios competitivos, além de atenuar e solucionar problemas tradicionais com mais facilidade.  

6- Maior competitividade

Com o mercado cada vez mais competitivo, a indústria não pode correr o risco de perder desempenho e clientes.

Assim sendo, precisa apostar em soluções que ajudam a manter a sua competitividade alta, e as realidades aumentada e virtual auxiliam nesse propósito.    

Realidade virtual e realidade aumentada: como aplicar na empresa?

A aplicação da realidade aumentada e virtual na indústria pode ser realizada por meio de ferramentas que utilizam Inteligência Artificial, funcionam em ambientes 3D ou podem ser integrados a outras tecnologias. 

No caso da qualificação de profissionais, por exemplo, a empresa pode usar as tecnologias para realizar treinamentos interativos e imersivos, usando óculos que introduzem os integrantes da equipe a um ambiente 3D realístico. 

Já para otimizar a comunicação interna entre os colaboradores, utilizar videochats (transmissão bidirecional de voz e imagem por meio de dispositivos móveis) ajudam a diminuir o tempo de resposta e a melhorar a experiência na hora de executar tarefas. 

A indústria também pode usar as tecnologias para que os técnicos consultem históricos, tutoriais e manuais, a fim de identificarem os problemas em máquinas e equipamentos em tempo real. Também para fazerem os reparos a distância por meio de óculos especiais de RA (Realidade Aumentada). 

Para melhorar a produtividade e expandir a gestão da empresa, você pode recorrer a um software de gestão como o FoccoERP que, além de integrar departamentos, funciona em nuvem e está alinhado a outras tecnologias como Machine Learning,  IoT (Internet das Coisas) e Big Data. 

Como a realidade aumentada e a realidade virtual ainda são novidades, a indústria pode ficar insegura na hora de aplicar essas tecnologias. Assim, investir em uma ferramenta como o ERP pode ser a solução mais prática para acompanhar a transformação digital, modernizar processos e seguir essas tendências.  

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