Qual é o melhor ERP para indústria? Para responder a essa pergunta, primeiramente, precisamos considerar que as empresas têm diferentes portes, níveis de maturidade operacional e nichos de atuação.
Uma grande indústria, que atua no ramo metal mecânico, por exemplo, pode precisar de um ERP robusto capaz de integrar toda a cadeia produtiva e controlar estoques complexos. Já uma indústria de médio porte, que produz alimentos e conta com processos de rastreabilidade, pode se dar melhor com uma solução flexível e personalizável, e uma pequena indústria, que atende mercados locais ou nichos específicos, pode requerer um ERP mais enxuto, fácil de implantar.
Certamente, isso não é suficiente para bater o martelo sobre qual é a ferramenta mais indicada para cada caso. Para tanto, precisamos analisar uma série de fatores e entender a fundo como cada sistema se adequa à realidade de processos, equipe e objetivos estratégicos.
Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
O que considerar ao escolher o melhor ERP para indústria?
O universo de ERPs é muito amplo e existem diferentes ferramentas disponíveis para uma indústria escolher. Isso significa que, durante o processo de decisão, é normal o gestor ou empresário ficar indeciso sobre qual caminho seguir e qual solução priorizar.
A seguir, confira alguns fatores que podem ajudar nessa escolha.
Modularidade e escalabilidade
O objetivo de qualquer empresa é crescer e ganhar escala, por isso, é importante que a indústria valide se o ERP é modular, capaz de adicionar novos módulos ou funcionalidades conforme o negócio avança.
Ainda, o sistema precisa acompanhar, por exemplo, novas linhas de produção, integrações com fornecedores e expansões geográficas, além do aumento de carga, seja com mais usuários simultâneos, maiores volumes de dados ou fluxos complexos de processos.
Integração com sistemas existentes
Se a indústria usa sistemas legados, como máquinas CNC, softwares de chão de fábrica ou CRM, o ERP precisa, no mínimo, integrar-se bem às demais soluções. Do contrário, a tecnologia ficará isolada, impossibilitada de garantir uma gestão centralizada e ágil.
Usabilidade e experiência do usuário
Quem usará a tecnologia no dia a dia? Certamente, os colaboradores. Portanto, é necessário que a interface da solução seja o mais intuitiva possível para reduzir o tempo de treinamento e evitar resistência interna.
Apoio e suporte técnico
Assim como toda ferramenta tecnológica, o ERP precisa de atualizações e manutenções constantes para garantir performance e segurança. Logo, a solução também precisa disponibilizar um suporte técnico ágil para, quando surgir qualquer problema, a operação não parar e a empresa não ficar na mão.
Qual é o melhor ERP para cada caso?
Agora que entendemos quais fatores considerar, precisamos avaliar cenários reais para saber quais elementos vão nos ajudar a escolher a melhor solução para cada caso.
Qual o melhor ERP para indústrias pequenas?
A rotina de uma indústria pequena possui uma operação enxuta, multitarefas, equipe reduzida e foco direto no produto e no atendimento local. Isso significa que não há espaço para processos longos nem implantação demorada, então, os diferenciais que precisam fazer parte do software são:
- Facilidade de implantação;
- Automatização básica de produção e estoque;
- Suporte ágil e direto;
- Licença por usuário simples ou assinatura mensal acessível;
- Flexibilidade para crescer.
Qual é o melhor ERP para indústrias médias?
A rotina de uma indústria média, por sua vez, é mais estruturada e com processos em expansão. Há um volume crescente de operações e dados, necessidade de padronização, busca por maior controle de custos e processos mais definidos. Na maioria dos casos, há orçamento para investimento.
Desse modo, veja os diferenciais que precisam ser considerados:
- Escalabilidade para vários setores (processos contábeis, de compras, produção, estoque, financeiro);
- Controle de qualidade e rastreabilidade para compliance e confiança nos produtos;
- Relatórios gerenciais inteligentes;
- Integração com chão de fábrica;
- Bom equilíbrio entre custo e benefício.
Qual o melhor sistema ERP para grandes indústrias?
Já a rotina de uma indústria de grande porte é diferente. Existe alta complexidade de processos, as operações acontecem em múltiplas filiais, as cadeias de suprimento costumam ser mais longas e há exigência de compliance rigoroso.
Nesse caso, os diferenciais que precisam ser considerados são:
- ERP robusto, com módulos abrangentes e funcionalidades avançadas;
- Automação avançada para lidar com rotinas complexas;
- Escalabilidade entre unidades;
- Compliance, segurança e auditoria ativa;
- Equipe de suporte local e plano de governança ERP.
Qual é o ERP para indústria mais completo?
Depois de avaliar os diferenciais para cada caso, pode ser que você ainda esteja se perguntando: “E desses, qual é o ERP mais completo?”.
Em teoria, os ERPs mais completos são aqueles que reúnem praticamente todos os itens e módulos que mencionamos. Porém, completo pode significar complexo, caro e de difícil adoção.
O ideal é buscar um ERP que tenha profundidade nos módulos que importam para a operação da sua indústria, não simplesmente o que tem mais funcionalidades.
Quanto custa um ERP para indústria?
Geralmente, o preço para investir em um ERP varia conforme a complexidade, número de módulos, personalizações e modelo de licenciamento.
Um software que funciona na nuvem, com módulos básicos, pode custar em torno de R$ 500 a R$ 3.000 por mês. Enquanto um ERP local (on-premise), com instalação de servidor própria, pode envolver investimentos iniciais de implantação de R$ 50.000 a R$ 100.000.
Já ERPs mais robustos, com módulos industriais completos e contrato de suporte personalizado, podem ficar com custo de implantação média de R$ 300.000 e valores mensais de R$ 5.000 a R$ 20.000. Quanto mais completo, com todos os módulos industriais, BI avançado e governança, o custo do software pode superar esse valor dependendo do porte da empresa e quantidade de usuários.
O importante é avaliar se as funcionalidades da solução proposta suprem as demandas atuais e futuras da indústria, se a empresa possui capital ou fluxo disponível para implantação e manutenção e se o retorno esperado justificará o investimento. 3
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