Podemos entender a inovação nas empresas como o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, a descoberta de maneiras de conquistar novos mercados ou a sugestão de novos usos criativos para os itens já existentes e ofertados pela organização.
Assim sendo, horários flexíveis, home office, paredes cobertas de post-its, pufes coloridos, mesas de ping pong, ferramentas colaborativas online, protótipos feitos com peças de Lego ou com massinha de modelar fazem parte de um cenário estereotipado dessa busca por criatividade e inovação nas empresas.
De fato, esse tipo de iniciativa é saudável e muito estimulante para os funcionários de gerações mais novas. No entanto, algumas culturas corporativas mais rígidas — como escritórios de Direito, empresas de auditoria e agências de fiscalização governamental — talvez sintam um choque com esse mesmo modelo de comportamento.
Por isso, este artigo vai explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Vamos ressaltar:
- sua importância;
- quais são seus níveis;
- por que implantar nas companhias;
- quais são os elementos fundamentais;
- quais ferramentas podem ajudar;
- que benefícios a inovação nas empresas proporciona a todos;
- quais são os riscos associados a não inovação;
- por onde se deve começar para inovar.
Então, continue com a gente e boa leitura!
O que é inovação?
Em linhas gerais, o conceito de inovação está ligado à criação ou adoção de algo novo ou consideravelmente aprimorado. Deve ainda ter a possibilidade de trazer ganhos econômicos para a empresa, além de benefícios intangíveis para as pessoas.
Isso significa dizer que inovação pode ser uma solução para um problema antes considerado sem saída. Com a nova ideia, também poupamos ou, até mesmo, ganhamos dinheiro de alguma maneira.
Em outras palavras, a inovação nas empresas consiste em processos que alcançam várias linhas de conhecimento e diversos setores. Mas, principalmente, tem a superação de desafios como objetivo final e normalmente consegue quebrar certos paradigmas.
Nesse sentido, quando uma empresa dá preferência pelo novo em seu planejamento estratégico, auxilia toda a sua operação a se manter competitiva. Por todos esses motivos, inovar requer uma boa gestão e precisa ter relação direta com a estratégia competitiva da marca.
Por diversas vezes vemos empresas com um produto igual ao nosso obtendo melhores resultados no mercado. E ficamos sem entender por que isso acontece. A verdade é que alocamos recursos e investimos dinheiro no intuito de aprimorar nosso produto e deixá-lo melhor do que o da concorrência, entretanto, mesmo assim, as vendas não crescem.
E ainda ouvimos constantemente o cliente dizer que vai trocar de fornecedor porque não está satisfeito. Mas, afinal de contas, o que pode estar errado? Uma das explicações é que a inovação por parte da concorrência talvez seja em áreas mais relevantes para o cliente.
Por que a inovação nas empresas é importante?
Não devemos confundir inovação com novidade. Uma boa dica para não cometer esse erro é pensar que a novidade está ligada à invenção, enquanto o foco da inovação nas empresas é a geração de resultados que consigam atender às expectativas e demandas de um negócio — e isso também envolve retorno e controle financeiro.
Outro equívoco muito comum é se orientar a ações inovadoras que tenham apenas ligação com materiais ou aspectos relacionados à tecnologia. Existe um tipo de revolução muito mais importante que precisa ser frequentemente executada: aquela que se baseia em valores, princípios, conceitos, nas normas internas e na missão da marca. Nesse sentido, estamos falando de renovação da cultura organizacional, e é exatamente aqui que aparece a cultura da inovação.
Da mesma forma que acontece quando uma máquina enferruja pela falta de uso ou pela utilização em excesso e sem uma manutenção adequada, a cultura de uma companhia também deve frequentemente passar por mudanças. Isso para não se tornar obsoleta e acabar por “enferrujar” a empresa como um todo.
Vale destacar que a cultura de inovação tem que ser uma filosofia permanente de uma marca. Dessa maneira, tudo aquilo que envolve o nome da empresa deve ter como premissa básica essa cultura, de forma que a postura inovadora seja percebida por todos em:
- produtos;
- serviços;
- processos;
- recursos humanos e financeiros;
- tratamento dado aos clientes e aos funcionários.
Quais os níveis de inovação nas empresas?
Neste tópico, você vai compreender os principais patamares de inovação nas empresas e entender em qual deles elas podem se encontrar.
A inovação nas empresas como um evento
Grande parte das organizações encontra-se nesse nível. Como característica principal, elas têm por prática colocar a missão de inovar em promoções de concursos em certos períodos para a geração de ideias inovadoras ou ações como sessões de brainstorming. Nesse cenário, o objetivo é buscar algum conceito que gere valor para a marca.
De fato, em algumas situações, a ideia pode gerar um valor enorme, como a história dos post-its da 3M. Contudo, na maioria dos casos, gerar uma boa ideia e colocá-la em prática exige muito trabalho. Imagine se a empresa não inovar nos processos de gestão de fornecedores, por exemplo? Todos os investimentos em marketing e vendas poderiam ir embora como em um passe de mágica!
A inovação nas empresas como uma competência
Nesse nível, a empresa cria processos e estruturas a fim de definir problemas, além de criar e avaliar soluções. Tudo isso para desenvolver planos de ação com o objetivo de pôr em prática essas soluções. Como resultado, as marcas que estão nesse nível obtêm uma entrega realista baseada em uma oportunidade organizacional ou em um desafio.
A inovação nas empresas como um sistema
Esse caso é o nível máximo da inovação nas empresas e está ligado à formação de um ambiente no qual a postura inovadora está inserida no contexto de tudo o que se faz, algo que, até mesmo, separa-se do negócio em si.
Assim sendo, como dissemos, com a cultura inovadora incorporada no dia a dia, as pessoas buscam algo diferente não apenas para lidar com os problemas, mas também de modo a enfrentar melhor tudo o que fazem. Dessa forma, conseguem melhorar produtos, processos e, consequentemente, a própria empresa.
Por que implantar a cultura de inovação nas empresas é uma boa?
Vamos imaginar o processo de vendas: uma equipe comercial enfrenta diariamente os mesmos desafios ligados à negociação. Saber lidar com os mais variados perfis de clientes é um deles.
Isso demanda muito poder de persuasão e criatividade, elementos que a cultura da inovação é capaz de fazer emergir em todos os profissionais que estejam comprometidos com a área.
Esse é apenas um exemplo entre tantos outros que justificam por que implantar um modelo de incentivo à atitude inovadora nas organizações.
Quais são os elementos fundamentais para implantar a cultura de inovação nas empresas?
São muitos os métodos e as ferramentas que auxiliam para uma correta implantação e manutenção da cultura de inovação. Cabe a você, como responsável pela gestão empresarial, o desafio de escolher e utilizar aqueles que são compatíveis com a missão da instituição.
Quaisquer que sejam as decisões definidas por sua organização para implantar essa cultura, lembre-se de que alguns elementos são imprescindíveis e devem estar presentes em sua estratégia.
A postura de aprendizado
É preciso que haja incentivo aos funcionários para que explorem suas ideias sem medo de errar e sintam-se à vontade para compartilhá-las. Afinal, é natural que erros aconteçam, visto que inovar pressupõe a incerteza.
Dito isso, o cenário ideal é aquele no qual a liderança da empresa reforça constantemente que apostar em atitudes revolucionárias envolve mesmo errar e aprender em interações contínuas. Além disso, é fundamental reconhecer que não tentar nada inovador é, por diversas vezes, o maior risco que uma companhia pode correr.
Sendo assim, é crucial adotar uma cultura organizacional capaz de fomentar o aprendizado contínuo dos colaboradores e a constante busca por novas soluções e maneiras de fazer as coisas dentro e fora da empresa, premiando a criatividade e a iniciativa.
As pessoas com perspectivas diferentes
Procure sempre valorizar profissionais que compreendem a visão da companhia e estão totalmente alinhados com seus valores, mas que não necessariamente têm todos a mesma linha de pensamento. Dessa forma, monte times de origens diferentes, com perspectivas, capacidades e paixões diversas.
Nesse sentido, ter uma equipe de mão de obra qualificada com um conjunto alternativo de sugestões e abordagens para resolução de desafios facilitará a criação de um ambiente inovador.
Equipes multifacetadas e menos homogêneas exigem uma capacidade maior de adaptação, de negociação de conflitos e de resiliência, o que melhora as habilidades comportamentais do indivíduo, trazendo benefícios não apenas para o seu dia a dia no trabalho, mas também para o próprio convívio em sociedade.
A liderança pelo exemplo
É muito importante que a gestão seja aberta e acessível a novas ideias. Para tanto, tenha certeza de que cada colaborador tem liberdade e é incentivado a compartilhar seus insights.
A dica aqui é abrir espaços durante as reuniões rotineiras para que a inovação seja discutida. Seja intransigente e não tolere deboches e julgamentos às ideias dos outros. Certifique-se também de que todos os líderes da empresa estimulem a criatividade em suas gestões.
Boa parte do papel do líder se traduz em conduzir a equipe no cumprimento de metas e objetivos preestabelecidos. Portanto é vital desenvolver ambientes onde existam estímulos à participação, à motivação e ao trabalho em equipe para que as pessoas envolvidas possam aflorar, ao máximo, seu potencial, beneficiando a produtividade e os resultados da empresa.
A importância de ter um processo de inovação na empresa
Outro elemento fundamental para implantar a cultura da inovação é a existência de um processo de fácil entendimento para todos terem a oportunidade de avaliar cada nova ideia.
Isso faz com que os funcionários se sintam encorajados a expor recomendações e sugestões porque estarão confiantes de que suas ideias serão devidamente consideradas.
Para tanto, é essencial comunicar e implantar um programa corporativo de ideias inovadoras. Processos bem estruturados e conduzidos facilitam a execução de uma estratégia de inovação e deixam claro o que é esperado e requerido de cada colaborador.
Como implantar a cultura de inovação na empresa?
Sabemos que o caos criativo existe e pode até funcionar bem em alguns ambientes. Contudo, um pouco de ordem nos processos colabora para obter resultados concretos e de longo prazo. Por isso, vamos explicar abaixo como implantar a cultura de inovação nas empresas. Confira!
Comunique claramente a todos que a marca quer inovar
Um dos grandes erros cometidos por muitas empresas é o de não deixar claro como a inovação é relevante e o quanto esse tipo de iniciativa é valorizada. Nesse sentido, comunicados frios e discursos vazios esporádicos não combinam nada com uma eficiente gestão e tampouco com a criatividade na organização.
Atualmente, podemos contar com inúmeras ferramentas colaborativas para comunicação interna. Dito isso, é importante:
- criar uma plataforma de inovação;
- definir os objetivos da empresa;
- estabelecer quais mercados pretende desenvolver,
- utilizar tecnologias disponíveis e outras informações.
Todavia, isso deve representar uma diretriz não limitante. Trata-se somente de uma maneira de formalizar o desejo inovador da organização e da criação de um espaço para discussão de ideias, ou seja, um ponto de partida.
Organize o tempo para inovar na sua empresa
Um caso bastante expressivo é o da Google, que permite que seus colaboradores usem 20% de seu tempo de trabalho na empresa com foco na dedicação de projetos pessoais com características inovadoras.
No entanto, vale lembrar que, se a empresa não divulgar as regras do tempo disponível para inovação adequadamente, seus funcionários não se sentirão seguros para isso.
Assim sendo, abaixo, citamos os quatro principais modelos de gestão da criatividade e inovação nas empresas. Analise-os e adote o que mais tiver relação com os objetivos e com a cultura do seu negócio.
Tempo livre indeterminado
A escolha de quando e quanto tempo usar em projetos inovadores fica a cargo de cada colaborador.
Tempo estimulado
É bastante parecido com o primeiro modelo, contudo a diferença é que a empresa deixa claro (às vezes até por meio de incentivos) que esse tempo alocado à inovação é extremamente valorizado por ela.
Tempo determinado
Nesse modelo, existem reuniões específicas, palestras, concursos e eventos em que os funcionários deverão se dedicar às iniciativas criativas.
Tempo definido
Por fim, esse é o caso da Google que, como dissemos, define uma porcentagem do tempo de trabalho que pode ser usado com o intuito de inovar.
Controle as atividades e os resultados
Em conjunto com a gestão da informação, é fundamental que a gestão da inovação nas empresas estipule uma maneira de medir o quanto de recurso e de tempo estão sendo gastos para inovar e quais os resultados obtidos com isso.
Dessa forma, o aperfeiçoamento constante dessa política será viável, e isso traz a oportunidade de normatizar e incentivar as práticas que atingiram outras metas estabelecidas pela empresa ou que geraram maior margem de lucro.
Reconheça os bons resultados
De fato, trazer ideias inovadoras faz parte das atribuições do trabalho das pessoas. Entretanto, isso não impede a empresa de reconhecer os esforços dos autores dos melhores projetos com prêmios na forma de promoções e bônus ou, até mesmo, com diplomas.
Quais ferramentas podem ajudar a implantar a inovação na empresa?
Comete um engano quem acredita que inovação e criatividade são características reservadas apenas para aqueles que nascem com um dom.
Isso porque inovar é um processo e, assim como todo processo, demanda metodologia, conhecimento, metas, estratégias e, acima de tudo, prática. No ambiente corporativo isso não é diferente, visto que estamos falando de um processo que deve ser apoiado por uma cultura orientada para o mesmo sentido.
No entanto, um dos principais entraves que as empresas encontram para inovar é colocar o pensamento criativo em prática de maneira eficiente, ou seja, tirar as ideias do papel e conquistar resultados satisfatórios com elas.
Com o intuito de ajudar você nessa missão, mostramos abaixo as principais ferramentas e suas metodologias que podem servir de apoio para que o processo de inovação se efetive em sua empresa.
Matriz S.W.O.T.
A matriz SWOT é utilizada para analisar o cenário do tipo de negócio em que a organização está inserida, com o objetivo de direcionar a gestão estratégica da empresa de acordo com as informações obtidas.
Essa ferramenta auxilia no reconhecimento das forças e das fraquezas da instituição (ambiente interno), assim como das oportunidades e ameaças do mercado ou da concorrência (ambiente externo). Por isso, SWOT é uma sigla em inglês que significa:
- Strengths (forças);
- Weaknesses (fraquezas);
- Opportunities (oportunidades);
- Threats (ameaças).
Essa análise por meio da ferramenta SWOT contribui para a criação de processos inovadores justamente porque leva em consideração todos esses diferentes fatores.
5W2H
A sigla 5W2H refere-se a cada um dos pontos que devem ser analisados e planejados no decorrer do desenvolvimento de um projeto. Assim sendo:
- What (o quê) quer dizer do que se trata o projeto;
- Why (por quê) remete ao objetivo dele;
- Where (onde) demonstra onde ele será realizado;
- Who (quem) mostra quem serão os envolvidos com ele;
- When (quando) aponta quais são os prazos de execução;
- How (como) direciona para o que será feito a fim de colocá-lo em prática;
- How much (quanto) identifica qual será o orçamento do projeto.
Quando encontra as respostas a essas perguntas, você tem em mãos um quadro das necessidades e ações a serem executadas para que o projeto em questão seja efetivamente colocado em prática.
Essa ferramenta é de muita utilidade para o processo de inovação porque ajuda a traçar um planejamento com o intuito de, após a identificação das melhores ideias, partir para a aplicação delas.
PDCA
O ciclo PDCA colabora com as empresas na manutenção do planejamento em dia e para o devido ajuste nas ações quando necessário. O PDCA tem sua origem nos termos em inglês:
- to Plan (planejar);
- to Do (executar);
- to Check (verificar);
- to Act (agir).
Infelizmente, o que acontece em diversas organizações é que os projetos são planejados e executados e, em seguida, acabam por serem “abandonados”. Nesse sentido, a finalidade desse ciclo é justamente evitar que isso aconteça, com foco na melhoria contínua e na verificação constante.
Dessa forma, essa ferramenta é extremamente importante em projetos de inovação. Como dissemos, uma ideia revolucionária precisa estar em congruência com o mercado e alinhada aos objetivos estratégicos da empresa para ser efetiva.
Diante do fato que tanto o mercado quanto os consumidores mudam constantemente, adotar uma metodologia de acompanhamento contínuo é fundamental para entender se a inovação tem trazido resultados e para reconhecer em que momento ela precisa ser ajustada.
Quais são os benefícios da cultura da inovação nas empresas?
Quando você desenvolve um foco inovador nos processos de negócio da empresa, garante que todos trabalhem em prol do desenvolvimento de melhores práticas e da otimização do desempenho e da eficiência da organização. Fique por dentro agora dos principais benefícios de criar uma cultura de inovação!
Identificação e correção de gargalos
Com diversos feedbacks em mãos, conquistados por meio de Business Intelligence, por exemplo, os responsáveis pela gestão da inovação têm a oportunidade de analisar gargalos e pontos de melhoria trazidos pela equipe. Consequentemente, as decisões serão tomadas com base na identificação ágil de problemas concretos.
Otimização de processos
Talvez esse seja o maior desafio para qualquer empresa: a otimização constante de processos. Dito isso, os trabalhadores de uma instituição com uma cultura inovadora forte sempre avaliam e reveem sua forma de executar as funções. Isso é essencial para aumentar a produtividade, reduzir perdas financeiras e assegurar a eficiência dos negócios.
Incentivo à experimentação de ideias
Sabia que a maioria das novas soluções advêm da combinação de ideias? Isso explica por que as empresas com foco na inovação reúnem diferentes profissionais e setores para que eles ajudem uns aos outros e troquem ideias.
Mais que isso, elas criam um ambiente em que os erros são permitidos e no qual todas as sugestões são bem-vindas. Assim sendo, ninguém fica com receio de trazer à tona propostas e iniciativas. Para a área comercial, por exemplo, isso funciona mais do que qualquer treinamento de vendas pode ensinar!
Maior participação dos funcionários
Toda empresa que tem a cultura voltada à inovação cria um ambiente propício para a proatividade, visto que seus colaboradores incorporam, à rotina profissional, uma análise crítica acerca dos problemas e, por sua vez, a elaboração de soluções.
É muito interessante observar que, espontaneamente, essa capacidade torna-se um dos valores dessas marcas, e isso revela-se na forma natural como seus funcionários executam suas atividades.
Maior atração e retenção de talentos
A verdade é que as pessoas gostam de trabalhar em ambientes desafiadores e inovadores, que promovem a relevância do papel de cada um para a resolução de problemas.
Nesse contexto, marcas que realmente prezam e praticam a cultura de inovação valorizam o potencial criativo e analítico dos colaboradores, independentemente do cargo e da hierarquia, bem como reforçam o reconhecimento da importância das atribuições de seu time para os resultados.
Assim sendo, toda ação inovadora precisa ser carregada especialmente de um propósito por algo que seja, de fato, inovador.
E quais são os riscos associados a não inovação nas empresas?
Como podemos observar até aqui, a inovação acrescenta muitos benefícios a toda a organização, desde o seu processo produtivo, passando pela cultura organizacional e o desenvolvimento de pessoas até a transformação tecnológica ou digital.
Agora que suas vantagens estão explícitas, chegou o momento de entendermos um pouco mais sobre os riscos e as consequências associados à falta de inovação. Acompanhe!
Estagnação
Máquinas, ferramentas, processos, metodologias, softwares e tecnologia estão em constante evolução e determinam a capacidade de uma organização conseguir mais pedidos, atender mais pessoas e se tornar mais eficiente e eficaz.
A forma como uma empresa é reconhecida no mercado também é determinante para o seu sucesso ou fracasso. Conforme a tecnologia avança, as empresas que não se alinham com as novas tendências correm o risco de serem taxadas, pelo seu público-alvo, como estagnadas ou “paradas no tempo”.
Diminuição de clientes
O processo de análise de compra não é afetado apenas pelo preço. Fatores como reputação no mercado, associações de marca e recomendações de terceiros moldam completamente a nossa visão sobre as empresas e são cruciais no momento da tomada de decisão em uma compra.
Entidades que constantemente estão em busca da inovação no seu ambiente interno e nas soluções que oferecem ao mercado são as que apresentam os melhores índices de valorização e reconhecimento, o que faz com que sejam desejadas e admiradas e tenham uma demanda maior pela sua oferta.
Já com as empresas que não priorizam a inovação, ocorre o processo inverso, com redução de clientes, de vendas e de faturamento.
Menor qualidade dos processos
A qualidade dos produtos e serviços ofertados por uma empresa é facilmente avaliada quando comparada com as mesmas soluções oferecidas por concorrentes. A tecnologia melhora processos, acelera a produção e traz inúmeros outros benefícios perceptíveis no mercado.
Logo, a inovação constante e a transformação tecnológica afetam diretamente a percepção do consumidor sobre a qualidade do produto apresentado, influenciando suas preferências e moldando suas referências de mercado.
Por onde uma empresa deve começar a inovar?
Para dar início a um processo de inovação, é preciso, primeiro, desenvolver um planejamento e fazer uma análise dos interesses e das necessidades da própria empresa. Afinal, não são todas as soluções disponíveis no mercado que precisam necessariamente ser implementadas, pois cada nicho de atuação tem suas particularidades.
Identificar pontos críticos que precisam de uma atenção maior deve ser encarado como uma etapa fundamental antes da escolha das melhores ferramentas, da tecnologia a ser adquirida e, até mesmo, de qual método de trabalho deverá ser aprimorado.
Nesse sentido, é pertinente se manter atualizado sobre a finalidade de cada método de inovação e seu impacto no potencial de otimização da proposta de valor da empresa.
Percebeu como gerenciar a inovação nas empresas não é algo tão complicado quanto parece? Além disso, acredite: inovar torna tudo ainda mais possível e poderoso se você aliar essa excelente prática com as mudanças tecnológicas atuais.
Esperamos que este conteúdo sobre inovação nas empresas tenha apresentado muitas informações relevantes para o desenvolvimento da sua organização. Caso ainda tenha alguma dúvida ou queira compartilhar suas experiências, deixe seu comentário logo abaixo e contribua com essa discussão!