Na indústria, todo o esforço para manter a produção em funcionamento e dentro de um ritmo adequado à escoação das vendas é importante. Caso haja um descompasso nessas atividades, há sérios riscos para todo o negócio. É por isso que melhorar a gestão de processos internos é fundamental para a sustentabilidade da empresa.
Nesse contexto, considerar se houve aumentos expressivos da concorrência, sempre desenvolvendo constantemente procedimentos que evoluam a indústria, tornou-se algo imprescindível. Sendo assim, essa maneira de lidar com o trabalho levou a uma concentração maior no que vale a pena e na revolução de métodos sólidos que buscam por resultados caracterizados.
E, com o objetivo de garantir a diminuição de desperdícios, o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis e uma fluidez das atividades envolvidas na produção, algumas boas práticas de mercado podem ser aplicadas a todos os tipos de negócio.
Por isso, preparamos as principais dicas que devem ser destacadas e adotadas sempre que possível para seu gerenciamento ser pleno e completo. Vamos conhecer!
1. Mapear os processos
Embora os envolvidos na produção já conheçam boa parte do processo, é muito importante que se faça um mapeamento formal de todas as atividades relacionadas. Com tal visão macro, fica muito mais fácil identificar problemas.
Alguns exemplos são erros e gargalos na linha de produção a fim de conseguir direcionar o foco da gestão na busca de soluções. Além disso, a documentação de processos ajuda muito na orientação de novos funcionários e, até mesmo, na discussão sobre a possibilidade de mudanças focadas em melhoria.
Você pode esquematizar, desenhar, fazer tabelas, infográficos, entre outros, para um entendimento melhor de como as atividades da indústria funcionam, tanto isolada quanto conjuntamente. Acontece que, na prática, todo esse procedimento é muito complexo.
Então, é recomendado que reúna seu time e trabalhe com eles no sentido de dizer a que passos caminham os processos, deixando sempre um responsável para juntar as informações e fazer a análise após essa dinâmica.
Isso permite aos profissionais enxergarem o que será melhor para a organização, reestruturando, ainda, o que for necessário.


2. Monitorar os custos
Um gestor de negócios que realmente se preocupa em manter sua empresa no caminho certo está sempre atento aos custos. Ao se olhar para os controles financeiros de um empreendimento, seja ele qual for, é possível enxergar exatamente o que anda acontecendo.
Para ter a garantia de que a indústria está performando de maneira correta, é fundamental acompanhar as suas contas. Isso exige ferramentas adequadas de gestão e disciplina dos responsáveis pelo lançamento das operações financeiras.
Nesse ponto, é importante destacar que não só a parte contábil deve estar bem cuidada, mas também — e principalmente — os dados comerciais e gerenciais. É olhando e analisando tais informações que a estratégia do negócio deverá ser montada.
3. Descentralizar a gestão de processos
A centralização da gestão de processos é um dos motivos que mais atrasam a produtividade em uma indústria. Um superior hierárquico sendo chamado constantemente para tomar decisões e resolver problemas é algo que demanda muito tempo.
É nesse momento que acontece aquela típica cena da equipe parando de cumprir seus afazeres esperando uma ordem superior para continuar trabalhando. Por isso, é imperioso que se deleguem tarefas e certos encargos para que não precise rever o que está sendo feito de 30 em 30 minutos.
Demarque a competência de cada trabalhador e as metas que devem ser alcançadas. Ressalte essa uma ação de suporte para a equipe, e não uma auditoria. O papel de líder é o que um responsável pelo time deve exercer, e não de mandar em todos só apontando dedos.
4. Ter metas bem definidas
A gestão de processos, para ser bem-sucedida, demanda que existam metas definidas. Significa dizer que é necessário saber quais os objetivos a serem alcançados.
O problema é que alguns gestores não sabem como definir tais metas e trazem para suas empresas referenciais distorcidos.
Objetivos a serem traçados precisam ser:
- claros;
- fáceis de serem entendidos;
- conexos em relação à capacidade do plano e de todo o contexto;
- adequados aos prazos;
- compartilhados com a equipe e atingíveis.


5. Usar métricas de gerenciamento de performance
Além de um controle financeiro bem-feito, é necessário que haja indicadores para o bom entendimento de todo o processo. Esses apontadores devem mostrar, de uma forma rápida e segura, o que anda acontecendo dentro da empresa.
Depois de cuidadosamente escolhidos, as referências e índices de produção, compras e vendas devem ser monitorados constantemente. A avaliação histórica desses números é de extrema importância para que a gestão possa calibrar o funcionamento das suas atividades.
6. Ter layouts industriais
Todos esses itens citados acima contribuem eficientemente para uma boa alavancagem no negócio, mas, para essa otimização ser satisfatória, faz-se necessário que haja uma disposição dos materiais, produtos, pessoas e máquinas de forma bem dinâmica e orgânica, influenciando em todo o contexto produtivo.
Em relação ao sistema de transportes da indústria, muitos têm a ideia de desenvolver melhoras com empilhadeiras, dutos de transporte, elevadores de carga e muitos outros.
O equívoco está ligado a esse ponto, pois deve ser feito exatamente o contrário, ou seja, a eliminação e retirada da maior quantidade possível de meios de transporte, assim notando uma eficiência muito maior na produtividade.
É de suma importância que os processos similares ou idênticos fiquem uns próximos aos outros, dando frutos mais benéficos. Pode ser estruturada em diversas linhas de produtos, relativizando as onerações de produção e flexibilizando a adaptação deles com equipamentos diferenciados.
Questões físicas também podem contribuir para uma melhor organização, tornando a ambientação aprazível. Um arranjo malfeito provavelmente trará custos elevados, estocagem supérflua, entre outros fatores. Portanto, algumas medidas são necessárias para que se obtenha a melhor otimização possível, são elas:
- segurança;
- sinalização evidente;
- conformidade;
- acesso simplificado às maquinas e equipamentos.
7. Implementar o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act)
Essa metodologia é uma das mais utilizadas por grandes líderes empreendedores em todos os países do mundo. Sendo simples e completa, ajuda de forma eficaz no desenvolvimento de estratégias com uma eficiência tremenda, dando qualidade a qualquer tipo de serviço feito pela indústria.
Basicamente, ele possui 4 etapas que são:
- Plan: planejamento (que se divide em: identificar o problema, observá-lo, analisá-lo e criar o plano de ação);
- Do: execução;
- Check: checagem;
- Act: ação (sendo dividido em: padronização e conclusão).
Com esses passos, torna-se muito mais tranquilo alcançar os objetivos traçados no decorrer de todo o processo.
Seguindo essas orientações, uma indústria terá como melhorar a gestão de processos e ter chances de resultados cada vez mais satisfatórios. E isso não acaba por aqui. Aproveite para aprimorar seus conhecimentos e acesse nosso post para entender quais os benefícios de se fazer um planejamento industrial. Boa leitura!

